Visão global dos programas S&IS

ASIA BROADCAST SATELLITE – SATÉLITES MEXICANOS

Em março de 2012, a Asia Broadcast Satellite (ABS) e a Satélites Mexicanos (Satmex) fizeram o primeiro pedido do satélite 702SP (plataforma pequena), o mais novo produto da linha 702. A tecnologia comprovada de acoplamentos 702SP de projetos anteriores da Boeing com tecnologia e processos de próxima geração, resultando em espaçonaves acessíveis, leves e com propulsão totalmente elétrica. A compra conjunta da ABS-Satmex compreende quatro satélites 702SP, com opções para outros quatro. Os novos satélites possibilitarão à ABS tornar-se uma operadora global de satélites por meio da expansão de sua frota atual para atender às regiões do Atlântico, Pacífico e do oceano Índico; o ABS-3A permitirá a expansão dos serviços das bandas C e Ku no oceano Atlântico. O Satmex 7, satélite híbrido com capacidades para banda C e Ku, atenderá aos clientes da Satmex na América Latina, também propiciando uma nova expansão da capacidade para a empresa. O ABS-3A e o Satmex 7 estão programados para entrega e lançamento conjunto no final de 2014 ou início de 2015. Os detalhes sobre os outros dois satélites, incluindo os nomes e os planos de lançamento, ainda serão anunciados.

A DIRECTV Inc. procurou a Boeing para expandir sua constelação de satélites de comunicação. Três satélites 702HP da Boeing, DIRECTV 10, DIRECTV 11, DIRECTV 12 dublados e seis sites uplink de banda Ka permitem que a DIRECTV expanda significativamente a transmissão para seus clientes em todos os Estados Unidos continentais, Havaí e Alasca. Além de oferecer transmissão expandida de HDTV nacional, transmissão de TV com definição padrão e TV interativa, os três satélites propiciam à DIRECTV a capacidade de transmitir HDTV local para a maioria de seus clientes.

A Boeing entregou recentemente três Satélites Ambientais Operacionais Geoestacionários (GOES) para possibilitar previsão e rastreamento mais precisos de fortes tempestades e de outros fenômenos climáticos, resultando em alertas antecipados e mais precisos para o público. Os satélites – GOES-N, GOES-O e GOES-P – dão suporte aos cientistas da NOAA e da NASA por meio do fornecimento de vigilância atmosférica constante de eventos climáticos graves, tais como tornados, enchentes-relâmpago, chuvas de granizo e furacões. Quando há o desenvolvimento de tais condições, os satélites GOES podem monitorar tempestades em formação e rastrear sua movimentação.

O Sistema de Posicionamento Global IIF (GPS IIF) é uma versão atualizada do atual GPS, que é um sistema global de cronometragem e navegação composto de 24 satélites orbitando aproximadamente 12.000 milhas (aprox. 19.312 km) sobre a Terra. O contrato atual da Boeing é para a construção de 12 satélites GPS IIF.
Esses satélites utilizam relógios atômicos para transmitir continuamente sinais digitais de rádio pertencentes à hora exata e à localização exata dos satélites.

Por meio dos sinais transmitidos pelos quatro satélites, o GPS pode ser utilizado para calcular a longitude, latitude e altitude. Desde 1978, a Boeing já construiu 43 satélites GPS que prestaram cumulativamente mais de 500 anos de serviço. Muitos dos satélites GPS da Boeing já excederam suas vidas de projeto.  Sua vida média em órbita é de 8,8 anos; dois deles já dobraram suas vidas de projeto, com 15 anos em órbita.

Em 2008, a Boeing anunciou ter ganhado um contrato da ProtoStar Ltd. para fornecer o IndoStar II/ProtoStar II, um satélite 601HP que fornece programação de TV por satélite direto na residência e acesso à Internet com banda larga em toda a Ásia. O IndoStar II/ProtoStar II é o satélite mais poderoso da frota da ProtoStar e aumentará significativamente a capacidade em toda a região da Ásia-Pacífico. A ProtoStar está desenvolvendo uma constelação de satélites com satélites geoestacionários altamente poderosos que propiciará uma rede de satélites, possibilitando serviços sólidos diretos para as residências na Índia, Indonésia, Taiwan, Filipinas e Sudeste Asiático.

A Boeing está construindo três espaçonaves 702HP para fornecer novos serviços globais de banda Ka e de satélites de alta capacidade para a Inmarsat, fornecedora líder de serviços de comunicação globais móveis por satélite. Alavancando a vasta expertise da Boeing em sistemas de comunicações por satélite com banda Ka, os novos satélites se juntarão à frota da Inmarsat de 11 satélites geoestacionários que fornecem uma grande variedade de serviços de voz e dados através de uma rede global estabelecida de distribuidores e de prestadores de serviço. Os satélites da Boeing propiciarão à Inmarsat a habilidade de se adaptar aos padrões de uso de subscritores em transformação com altas taxas de dados, aplicações especializadas e demografia em evolução durante uma vida útil projetada de 15 anos. Em um projeto em separado, a Boeing também celebrou uma parceria de distribuição com a Inmarsat para a prestação de serviços com capacidade de banda L e Ka para importantes usuários do Governo dos Estados Unidos.

Em julho de 2009, a Intelsat Ltd., líder mundial provedora de serviços de satélite fixo, tornou-se a primeira cliente do satélite 702MP da Boeing ao conceder um contrato de quatro satélites para a Boeing. Os satélites modernizarão e acrescentarão nova capacidade à frota global de satélites da Intelsat. Intelsat 21, Intelsat 22, Intelsat 27 e Intelsat 29, além de oferecer capacidade de banda C e Ku otimizada para distribuição de serviços de vídeo, rede e voz da Ásia e da África para as Américas e para a Europa. Em abril de 2010, a Intelsat anunciou que seu satélite IS-22 incluirá um payload hospedado pelo governo, de ultra-alta frequência, que atenderá às Forças de Defesa da Austrália. Um segundo payload hospedado também foi pedido para o IS-27. O 702MP, uma evolução do satélite 702HP comprovado da Boeing, oferece aos operadores de satélite uma espaçonave que opera nas faixas médias de nível de energia, com 6 a 12 quilowatts de energia a bordo e um projeto mais flexível e modular que mantém as tecnologias avançadas da espaçonave.

Em 2010, a Secretaria de Comunicações e Transportes (SCT) do México fez um pedido de um sistema de comunicações por satélite turnkey de ponta a ponta que se tornará o sistema de telecomunicações da próxima geração do México.  A Boeing projetará e entregará um sistema completo que consiste de: dois satélites geomobile 702HP da Boeing; um satélite da Orbital Sciences Corporation para serviços de satélite fixo; duas estações terrestres no México, com um centro de operações de espaçonave para gestão e operação da rede; um equipamento terrestre de formação de feixes e rede de comunicações.  A Boeing também entregará terminais de referência para o usuário, que possibilitarão aos usuários finais da MEXSAT testar e validar o sistema.  O sistema MEXSAT transmitirá comunicações civis em áreas urbanas e remotas em todo o país, fornecendo serviços de celular, de voz e de dados. Os satélites operarão sobre o México e em seu mar territorial, incluindo o Golfo do México e o oceano Pacífico.

A Boeing está fornecendo novas capacidades UHF e o desempenho comprovado do seu programa Ultra-High-Frequency Follow-On (UHF F/O) para o satélite MUOS que permite compatibilidade inversa total com as comunidades de usuários do satélite UHF. O sistema de próxima geração de comunicações táticas por satélite com banda estreita – MUOS – fornecerá conectividade global SATCOM com banda estreita (64 kpbs e inferior) para serviços de voz, vídeo e dados para os Estados Unidos e seus aliados.

Em 2006, a Boeing recebeu um importante contrato da LightSquared (anteriormente chamada SkyTerra LP) para fornecer dois satélites 702HP da Boeing projetados para serviços de geomobile, quatro sites gateway uplink e equipamento terrestre de formação de feixes. Os satélites utilizarão elementos espaciais e terrestres para fornecer comunicações integradas satélite-celular com serviços sem fio, a qualquer hora e em qual lugar, nos Estados Unidos e no Canadá.

O sistema de vigilância espacial baseado no espaço (SBSS) é o único sensor em órbita da Rede de Vigilância Espacial da Força Aérea dos Estados Unidos capaz de detectar, rastrear e monitorar resíduos, espaçonaves e outros objetos espaciais sem a interferência do clima, da atmosfera ou da hora do dia que impede as observações feitas da terra. A câmera ágil, montada em suporte pivotante, e o software reprogramável a bordo permitem que o sistema responda rapidamente a mudanças nas exigências da missão, e a arquitetura aberta do sistema de terra permite a adição de mais satélites e sensores. A Boeing ganhou um contrato em 2004 e firmou uma parceria com a Ball Aerospace para projetar e entregar o primeiro satélite – segmento terrestre – e para realizar as atividades das operações da missão.

A SPACEWAY é a próxima geração de tecnologia de comunicações por satélite construído pela Boeing para a Hughes Network Systems, Inc. A SPACEWAY está capacitando uma rede IP digital com malha integral que se interconecta com uma grande variedade de equipamentos e sistemas de usuários finais, como computadores pessoais, servidores, redes locais e domésticas. Essa rede de satélites de banda larga oferece uma grande variedade de aplicações inovadoras, para toda a empresa, em toda a América do Norte. O satélite SPACEWAY conta com processadores digitais inovadores a bordo, chaveamento de pacote e tecnologia de feixe direcionado. A tecnologia de feixe direcionado permitirá que o satélite forneça serviços para pequenos terminais, enquanto que roteadores a bordo permitirão conectividade à malha; os usuários do sistema serão capazes de se comunicar diretamente com outros usuários do sistema, sem a necessidade de conexão através de um hub central.

A Boeing forneceu três satélites geomobile 702HP para a Thuraya. Os satélites, acoplados com um gateway e com handsets, também fornecidos pela Boeing, estão permitindo comunicações regionais por satélite, fornecendo serviços de telefonia móvel, dados, fax e mensagens. A área de abrangência da Thuraya compreende o Oriente Médio, a África do Norte e Central, a Europa, a Ásia Central e subcontinente indiano. A Thuraya fornece serviços de telefonia móvel compatíveis com GSM, transmitindo e recebendo chamadas por meio de cada refletor com abertura de 12,25 metros dos satélites. Os satélites utilizam processamento de sinais digitais da mais avançada tecnologia e a bordo para criar mais de 200 feixes direcionados que podem ser redirecionados em órbita, permitindo que o sistema Thuraya se adapte às demandas do negócio em tempo real. As chamadas são roteadas diretamente de uma unidade portátil para outra ou para uma rede terrestre. O sistema tem a capacidade para 13.750 circuitos de voz simultâneos.

A NASA procurou a Boeing novamente em dezembro de 2007 para sua próxima geração de satélites de rastreamento e retransmissão de dados, continuando a linha de comunicações por satélite que começou com o lançamento do TDRS H em 2000 e que, juntamente com outros trabalhos da Boeing para a NASA, dura mais de quatro décadas. O contrato inclui o projeto e a fabricação de dois satélites TDRS da série K, bem como as atualizações dos terminais terrestres do sistema TDRS da NASA. Os satélites incorporam um projeto moderno baseado em desempenho em voo comprovado. Os três satélites TDRS anteriores eram baseados nos componentes eletrônicos de classe 702HP da Boeing, que ainda são o padrão para as novas espaçonaves que a Boeing está atualmente construindo. Além disso, a Boeing modernizou as tecnologias nos subsistemas de payload, energia e propulsão para as tecnologias atuais mais avançadas que estão sendo usadas em outras espaçonaves construídas pela Boeing.

O WGS é o sistema de comunicações por satélite militar com maior capacidade utilizado em campo pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos e fornece um salto quântico nas capacidades de comunicações para os combatentes de guerra dos Estados Unidos e de seus aliados em todo o mundo. Construídos na plataforma comprovada 702HP da Boeing, os satélites WGS fornecem áreas de cobertura reconfiguráveis e podem conectar usuários de banda X e banda Ka em qualquer lugar no campo de visão de um satélite através de um canalizador digital a bordo. O contrato atual inclui dez espaçonaves, três no Bloco I e sete no Bloco II. O Bloco II incorporará uma capacidade de bypass de frequência de rádio projetada para suportar uma largura de banda adicional necessária para plataformas de inteligência, vigilância e reconhecimento localizadas no ar.

O veículo orbital de teste X-37B é um veículo espacial não tripulado que será usado pela Força Aérea dos Estados Unidos para explorar tecnologias reutilizáveis de veículos espaciais no suporte a objetivos espaciais de longo prazo.  Os objetivos do programa X-37B incluem experimentação espacial, redução de riscos e conceito de desenvolvimento de operações.  O envolvimento da Boeing no programa ocorre desde 1999.

A Spectrolab Inc., subsidiária inteiramente pertencente à Boeing e uma unidade da Boeing Space & Intelligence Systems, é líder mundial no fornecimento de placas epitaxiais, células solares espaciais e painéis solares, células solares terrestres concentradoras e holofotes de alta intensidade. A Spectrolab está em operação há mais de 50 anos e construiu e entregou mais de dois milhões de células solares com junções múltiplas de arsenieto de gálio.